Desde o dia 18/03 fiz questão de visitar unidades de Pronto Socorros, iniciando pelo PS da Zona Noroeste em Santos. Constatei o que estamos ouvindo pela maioria das pessoas que temos convívio e imprensa em geral: espera e sofrimento pela falta de infra-estrutura nos postos de saúde. 2 horas para preencher uma ficha e 3 horas para ser atendido. E o que chama mais atenção é que:
O nosso problema “teoricamente” não é nosso. No caso deste PS especificamente 50% da pessoas atendidas moram no Jóquei Clube e Guassú, isto é, em São Vicente.
Nosso serviço está longe de ser uma excelência, quando uma calamidade como a Dengue pega a população e os equipamentos despreparados.
Temos realmente um cenário de guerra nestes centros de atendimento. Claro que tratando a região como uma metrópole integramos a mão de obra produtiva na geração de riquezas, e temos que nos organizar para dar o atendimento a estas pessoas de forma digna e humana. Não estar preparados para esta demanda, nos faz inaptos ao desenvolvimento esperado. Uma população doente não é produtiva! Se estamos tão próximos assim, cabe uma melhor sinergia nas secretarias de saúde e uma atenção no combate das causas. Não podemos deixar de ajudar nossos vizinhos, porém isso não pode em hipótese alguma prejudicar a nossa população. A atenção coletiva dos governos municipais da Baixada tem que ser antecedente aos fatos, nesse caso, resolver as conseqüência com a precariedade que encontram-se os postos de saúde é calamitoso e fatal! Vou buscar ajudar nas soluções!
Já apresentamos trabalhos sobre este tema: Veja nesse Link!
domingo, 28 de março de 2010
A DENGUE E OS PRONTO SOCORROS
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